A palavra bonbon é a duplicação da palavra bon em francês, que significa bom em português. O termo surgiu no século XVII, entre a Bélgica e a corte francesa, e no século XVIII já estava espalhado pela Europa. Naquela época, a Bélgica tinha sua arquitetura comercial basicamente formada por galerias, e na Galeria Real uma farmácia começou a enrolar medicamentos em uma cobertura de chocolate, para ajudar os clientes a engoli-los, pois geralmente tinham sabor amargo. A ideia foi facilmente aceita e os
bombons passaram a ser produzidos, pelo mesmo comerciante, com castanhas, frutas e licores.
Os docinhos eram presenteados em latas ornamentadas em ocasiões e celebrações especiais, como Ano Novo, aniversários e outros encontros. O sucesso foi tanto que Johann Strauss II escreveu a valsa “Wiener Bonbons”, em 1866, e a capa da partitura estampava um bombom embrulhado no típico papel torcido. Há aproximadamente 100 anos a farmácia abandonou o ramo dos medicamentos e passou a se dedicar integralmente à produção dessas delícias – desta vez, com recheio de avelãs e nozes. A iguaria
chegou ao Brasil no século XIX, e era encontrada em lojas de produtos suíços e franceses. A partir da década de 1940, passaram a ser elaborados em escala industrial e hoje adoramos o “Sonho de Valsa” e tantos outros feitos no País.
Costumeiramente escrevo sobre objetos e mobiliário; mas desta vez, resolvi contar esta história incrível do food design para homenagear esta gostosura de cadeira, da marca portuguesa Circu Magical Furniture. Já me imagino rodeado por um monte delas, sentado com várias crianças, lambuzando-nos com os bombons…
@circu_magical_furniture
*Idealizador do BOOMSPDESIGN, patrocinado pelo Club&Casa Design